Produtos de Alto Risco: todo cuidado é pouco para não contabilizar prejuízos
Em um ambiente de negócios em constante renovação, o varejo tem buscado soluções tecnológicas não somente para atrair os consumidores, mas também para manter o negócio. E nesse cenário, todo cuidado com os chamados Produtos de Alto Risco (PAR) é importante. Por isso, para reduzir as perdas, o auxílio da tecnologia é fundamental. E para ser mais assertivo, e saber onde e quais são as maiores perdas, é recomendável que o varejista as identifique a partir de inventários periódicos que poderão cruzar e mapear as informações.
Os PAR configuram, segundo consultores do varejo alimentar, 80% das perdas não identificadas nos supermercados. Em outros segmentos os índices são até menores, mas não menos importantes e certamente geram vultuosos prejuízos às operações. Em um segmento onde as margens são sempre pequenas, em torno de 2%, qualquer ganho é fundamental. E no varejo, dependendo do tamanho da operação, isso pode significar milhões de reais.
Os produtos de alto risco mais visados
Especialmente no caso de furtos, os PAR mais visados nos supermercados são cigarros, bebidas importadas, energéticos, preservativos, pilhas e baterias, aparelhos e lâminas de barbear e itens de perfumaria, como desodorante e protetor solar, como costumam apontar as pesquisas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe). No caso de a loja ter a seção de eletroeletrônicos, inclui-se na lista também aparelhos celulares, notebooks e tablets no ranking dos produtos mais visados pelas pessoas mal-intencionadas.
No ranking dos produtos mais furtados no varejo farmacêutico estão medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e aqueles indicados para disfunção erétil, além de produtos de higiene pessoal (desodorantes, protetores solares, etc). Quanto aos produtos mais visados no varejo da construção civil estão fios e cabos elétricos, ferramentas, chuveiros, torneiras, cadeados e fechaduras de porta.
É fundamental que cada estabelecimento seja capaz de identificar quais são os PAR, pois cada região tem suas particularidades. Habitualmente, porém, eles estão entre os produtos que têm um alto preço. Geralmente são pequenos e fáceis de serem escondidos, possuem alta atratividade e são de fácil comercialização no mercado paralelo. Tendo identificado quais são os produtos, o varejista consegue definir as áreas quentes da loja, de forma que conseguirá ser também mais assertivo na redução das perdas e diminuir seus prejuízos.
Boas tecnologias para combater as perdas
A dica para manter os produtos acessíveis ao consumidor, sem confinamento, o que amplia a possibilidade de vendas dos produtos, é utilizar a tecnologia de Vigilância Eletrônica de Mercadorias (EAS), formada principalmente pelas antenas e etiquetas antifurto, além de desativadores, para otimizar as perdas. O EAS, cada vez mais inteligente e integrado, além de aumentar a segurança da loja, também auxilia a gestão do negócio.
Hoje, a proteção das lojas com sistemas antifurto EAS pode ser ampliada por meio do monitoramento remoto. O controle é online e a análise feita em tempo real, indicando informações disponibilizadas no dashboard sobre o tempo de funcionamento da antena e a quantidade de ocorrências.
O CFTV, por sua vez, tem a finalidade de proteger o estabelecimento e evitar roubos e furtos, devido ao monitoramento de todo o ambiente de loja. A boa notícia é que a Green Tech Solutions disponibiliza o Veesion, um sistema que utiliza recursos tecnológicos avançados de inteligência artificial para a detecção automática de furtos em tempo real atuando a partir da própria infraestrutura de CFTV do varejista. O sistema filma os corredores de compras, faz a detecção de comportamentos suspeitos e envia alertas para a central de segurança da empresa. Tudo de forma rápida e segura.